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Mulher mat@ o marido em lua de mel, após ele não querer fazer s… Ver mais

Lua de Mel Mortal: o Amor que Terminou em Sangue, Mentiras e uma Trama de Morte nas Colinas de Shillong

Era para ser o começo de uma nova vida, mas terminou como o prólogo de uma tragédia. Quando o empresário indiano Raja Raghuvanshi embarcou para sua lua de mel com a esposa recém-casada, Sonam, ninguém poderia imaginar que aquela viagem romântica às colinas nebulosas de Shillong se tornaria palco de uma das histórias mais perturbadoras do ano. Um roteiro de assassinato, manipulação e traição — tão chocante que parece saído das páginas de um thriller sombrio.

Tudo começou no dia 20 de maio, quando o casal deixou Indore em direção ao destino dos sonhos: Shillong, capital do estado de Megalaia, conhecido por suas paisagens montanhosas e clima poético. A viagem prometia romance e sossego. Mas, por trás dos sorrisos em selfies e das mensagens carinhosas trocadas com amigos, algo sinistro se escondia — e ninguém suspeitava que, por trás do véu de esposa apaixonada, Sonam escondia intenções mortais.

Desaparecimento na Névoa

Dias após a chegada, o casal simplesmente desapareceu. Familiares estranharam o silêncio. A polícia local foi acionada, mas as buscas se complicaram por conta da densa neblina e das chuvas constantes na região montanhosa. Foi só após quase uma semana que o horror se revelou: o corpo de Raja foi encontrado em decomposição num desfiladeiro remoto, com sinais claros de agressão. Sem aliança, sem documentos — e sem respostas.

A investigação começou a ganhar contornos dramáticos quando o nome de Raj Kushwaha surgiu. Apontado como amante de Sonam, ele logo se tornou o principal suspeito. Mas o que parecia um crime passional motivado por ciúmes, revelou-se muito mais profundo — e mais cruel.

Amor, Engano e Um Plano Implacável

À medida que a polícia escavava os bastidores da vida de Sonam, descobriu que o assassinato não foi cometido no calor da emoção. Foi, na verdade, meticulosamente planejado. Sonam teria convencido Raj de que só poderiam ficar juntos após a morte de Raja — e ele acreditou.

Mas o golpe foi mais elaborado do que Raj imaginava. Para executar o crime, ele contou com a ajuda de três cúmplices: Vishal Singh, Anand Kurmi e Akash Rajput. O grupo viajou até Shillong sob ordens diretas de Sonam, que enviava atualizações em tempo real da localização de Raja. A promessa? Dinheiro e uma nova vida ao lado da mulher que diziam amar.

Entre os dias 23 e 24 de maio, Raja foi assassinado. A versão mais provável é que ele tenha sido atraído até a beira do desfiladeiro e empurrado. Seu corpo, jogado na mata fechada, foi deixado para trás como mais um número nas estatísticas. Mas a verdade não permaneceria enterrada por muito tempo.

O Golpe Dentro do Golpe

Após o crime, os assassinos voltaram para Indore. Raj, acreditando que sua parte estava feita, reencontrou Sonam, esperando enfim viver o romance prometido. O que ele não sabia era que também havia sido enganado. Sonam tinha outro plano — e outro homem.

Sim, havia um terceiro envolvido. Um segundo amante, até então desconhecido, com quem Sonam mantinha uma relação secreta enquanto manipulava Raj como um peão em seu tabuleiro. E mais: ela o orientou a se esconder num local que apenas ela conhecia, possivelmente planejando também sua eliminação.

O elo frágil começou a ruir com o rastreamento dos celulares. As autoridades conseguiram comprovar a comunicação constante entre Sonam e Raj durante toda a viagem. Em 8 de junho, a polícia prendeu Sonam. Durante o interrogatório, ela confessou sua participação e revelou detalhes do crime que ainda estavam envoltos em mistério.

Agora, os investigadores tentam descobrir a identidade e o envolvimento do terceiro homem. Teria ele ajudado a planejar tudo desde o início? Ou seria apenas mais uma vítima da teia de mentiras?

Um Romance que se Tornou Pesadelo

O caso tem provocado comoção nacional. A ideia de uma lua de mel — símbolo máximo de união e amor — transformada em palco de uma execução cruel, choca pela frieza. A imagem de Sonam, que até poucos dias atrás era apenas uma recém-casada, agora se associa ao arquétipo da manipuladora fatal.

Não foi apenas um crime. Foi uma encenação perfeita de sentimentos falsos, de promessas ilusórias, de vidas destruídas por ganância e desejo de controle. Sonam não matou sozinha: ela orquestrou, iludiu, comandou — como uma diretora de um espetáculo macabro.

Enquanto o país acompanha os desdobramentos, resta uma pergunta que assombra até os mais céticos: até onde alguém é capaz de ir por amor? Ou seria esse, no fim, um caso onde o amor nunca existiu?