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Desastre deixa pelo menos 126 mortos em tragédia; várias pessoas estão feridas

Um terremoto de magnitude 7,1 atingiu uma região remota do Tibete na manhã desta terça-feira (07/01), deixando pelo menos 126 mortos, 188 feridos e causando danos significativos a mais de 3.600 casas, segundo informações da emissora estatal China Central Television (CCTV).

O tremor foi registrado às 9h05 no horário local, com epicentro no condado de Tingri, localizado no alto do planalto tibetano, próximo à fronteira com o Nepal.

Terremoto no Tibete foi sentido até o Monte Everest

O abalo sísmico ocorreu a uma profundidade de 10 km, seguido por mais de 150 réplicas, 19 delas com magnitudes superiores a 3,0. A energia liberada pelo terremoto causou destruição em pequenas aldeias do Himalaia, danificou cidades e foi sentida até mesmo em um acampamento base do Monte Everest. Na capital do Nepal, Kathmandu, moradores relataram o susto e os danos causados.

“Foi muito forte. As pessoas saíram correndo de suas casas. Você podia ver os fios dos postes se soltando”, descreveu Bishal Nath, integrande de uma ONG local.

Ajuda humanitária poderá ser necessária após terremono no Tibete

Estima-se que cerca de 6.900 pessoas vivam em 27 vilas dentro de um raio de 20 km do epicentro. Essas áreas, situadas em vales isolados de difícil acesso, sofrem com infraestrutura limitada, o que complica os esforços de resgate.

Equipes de resgate, médicos e recursos estão sendo enviados às áreas afetadas por meio de aviões de Tibet Airlines e Air China. Imagens de redes sociais geolocalizadas pela CNN mostram telhados desabados, fachadas de lojas destruídas e entulho acumulado nas ruas do condado de Lhatse, a 86 km do epicentro.

Com a magnitude da destruição e o isolamento geográfico das áreas mais afetadas, esforços internacionais podem ser necessários para complementar as ações locais. O governo chinês e organizações humanitárias já mobilizam recursos para enfrentar os desafios logísticos impostos pelo terreno montanhoso e remoto.