Chega triste notícia sobre nosso querido Bolsonaro, infelizmente ele… Ver mais

Crises de Soluço, Cirurgias e Tornozeleira: O Que Está Acontecendo com Jair Bolsonaro?
Por trás dos sorrisos em motociatas e das aparições nas redes sociais, um novo e silencioso drama começa a emergir: o corpo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode estar pedindo socorro.
Na superfície, ele ainda ostenta o discurso de resistência, exibe firmeza diante dos apoiadores e se movimenta como se fosse o mesmo homem que sobreviveu a uma facada e venceu uma eleição presidencial. Mas nos bastidores da política brasileira, a dúvida já não se cala: Bolsonaro estaria fisicamente à beira de um colapso?
O alarme soou novamente nesta semana, quando o ex-presidente enfrentou uma crise persistente de soluços, a ponto de comprometer sua fala em compromissos informais na última quarta-feira (30). Testemunhas relataram episódios que variaram entre o desconfortável e o constrangedor, reacendendo uma pergunta que já inquieta aliados próximos: qual é o verdadeiro estado de saúde de Bolsonaro?
Essas crises não são inéditas — pelo contrário. Desde a facada sofrida em setembro de 2018, que danificou gravemente o sistema gastrointestinal do ex-presidente, ele foi submetido a sete cirurgias, a mais recente em abril deste ano. Especialistas apontam que sintomas como soluços constantes podem indicar distúrbios gástricos severos, alterações neurológicas ou até efeitos colaterais de medicamentos pós-operatórios.
Apesar das recomendações médicas para repouso absoluto durante o mês de julho, Bolsonaro decidiu contrariar os conselhos. Participou ativamente de eventos públicos, entre eles uma motociata em Brasília no dia 29. Nas imagens divulgadas, o ex-presidente parecia vibrante. Mas, segundo fontes do seu próprio partido, o esforço para manter a aparência foi alto — e visivelmente doloroso.
“Ele estava lá por insistência própria. Não queria parecer fraco diante dos apoiadores, mesmo sentindo dor”, afirmou uma pessoa do núcleo próximo, sob condição de anonimato.
O desgaste físico, no entanto, não é o único fator de pressão. O ex-presidente passa a usar tornozeleira eletrônica, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), em meio às investigações que o colocam no centro da operação Tempus Veritatis, conduzida pela Polícia Federal. Ele é investigado por suspeita de tentativa de golpe de Estado, entre outros desdobramentos.
A imposição da tornozeleira — vista como humilhação entre os aliados — teria tido forte impacto emocional. Segundo interlocutores, esse abalo psicológico pode ter colaborado para o agravamento dos sintomas físicos. Afinal, para um homem cuja imagem pública se constrói sobre força e enfrentamento, ser monitorado 24 horas por dia é mais que um castigo: é um golpe na própria identidade.
Nos bastidores do PL, reina o silêncio. Publicamente, ninguém comenta. Mas o medo de que Bolsonaro esteja, de fato, chegando ao limite físico e emocional cresce a cada dia. Um aliado confidenciou: “Ele não é mais o mesmo. A facada não terminou em 2018 — ela continua doendo hoje. No corpo e na cabeça.”
Apesar da gravidade, Bolsonaro ainda não procurou hospital desde a nova crise de soluços. Sua estratégia? Minimizar, evitar exposições médicas e manter as aparências. Enquanto isso, líderes bolsonaristas seguem reforçando a imagem de “guerreiro” e de “perseguido pelo sistema”, em postagens cuidadosamente editadas nas redes sociais.
Mas essa narrativa começa a entrar em choque com a realidade. O que se vê, quando as câmeras se desligam, é um homem cada vez mais afetado pelas consequências de anos de batalhas — físicas, políticas e judiciais.
A grande pergunta que ecoa nos bastidores do Congresso e nos corredores do partido é direta e inquietante: até quando Bolsonaro conseguirá sustentar o próprio protagonismo político?
Não há, por ora, qualquer declaração sobre um eventual afastamento da vida pública. Contudo, estrategistas já trabalham silenciosamente em cenários para o futuro — com ou sem Bolsonaro na linha de frente.
Entre a motociata e o repouso forçado, entre a pulseira eletrônica e os soluços que não cessam, um novo capítulo está sendo escrito. Não com gritos de campanha, mas com suspiros de incerteza. Bolsonaro, o homem que desafiou as urnas e enfrentou o sistema, agora luta contra um adversário mais implacável: seu próprio corpo.
O desfecho ainda é incerto. Mas uma coisa está clara: a saúde do ex-presidente não é mais apenas uma questão pessoal — tornou-se uma variável política que pode redefinir o futuro da direita no Brasil.
