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URGENTE: Moraes choca o Brasil após acabar de dar ordem de prisão para o… Ler mais

Caçada Judicial: STF aperta o cerco contra foragidos do 8 de Janeiro e reforça resposta implacável à tentativa de golpe


Brasília acordou em alerta. Na mais recente ofensiva contra os envolvidos nos ataques antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a prisão de três condenados que permanecem foragidos — uma decisão que reacende os holofotes sobre um dos episódios mais traumáticos da história recente do país.

Os nomes — Evandro Ericson Vieira de Medeiros, Márcio Castro Rodrigues e Jorgeleia Schmoeler — já não são estranhos para os investigadores. Cada um deles possui uma história que se entrelaça com os atos violentos daquele domingo que virou símbolo do ataque ao coração da democracia brasileira.

E agora, dois anos depois, o tempo parece estar se esgotando para eles.


Uma decisão sem margem para dúvidas

Em despachos enviados à Polícia Federal, o ministro Alexandre de Moraes foi direto: prisão imediata. A tolerância, se é que um dia existiu, já não tem mais espaço.

Evandro e Márcio, inicialmente condenados a dois anos e cinco meses em regime semiaberto, tiveram o destino alterado. Por ordem de Moraes, devem cumprir a pena em regime fechado. O motivo? Violações das condições impostas pela Justiça — incluindo o rompimento de tornozeleira eletrônica, um gesto claro de desrespeito e possível intenção de fuga.

Mas é o caso de Jorgeleia Schmoeler que chama mais atenção.


A imagem que condena

Enquanto muitos tentavam esconder sua participação nos atos de 8 de janeiro, Jorgeleia parecia ter outra postura. Vídeos analisados pelo STF mostram a ré circulando dentro do Congresso Nacional, em tom de celebração.

O Brasil é nosso, não é dos petralhas. Tá tudo invadido”, ela grita, diante das câmeras. Em outro momento, menciona estar ajudando a “invadir os Três Poderes” e relata, com empolgação, cenas de bombas, tiros e caos.

As imagens foram decisivas. Jorgeleia foi condenada a 14 anos de prisão em regime fechado, numa das sentenças mais duras do caso. Mas, desde então, desapareceu.


Os rostos da impunidade que não se concretizou

Os três alvos escaparam das primeiras tentativas de prisão. Durante meses, pareciam invisíveis — até agora.

A nova decisão do STF não surge isolada. É parte de uma ofensiva coordenada que envolve operações de inteligência, cooperação entre Polícia Federal e polícias estaduais e, sobretudo, uma estratégia jurídica para impedir que a sensação de impunidade se espalhe entre apoiadores extremistas.

“Não haverá tolerância com aqueles que desafiaram a Constituição”, afirmou uma fonte próxima ao Supremo, sob anonimato. “Cada dia foragido aumenta o cerco.”


Um quarto nome e uma prisão que surpreendeu

Enquanto a Justiça avançava contra os três foragidos, um quarto nome já caiu: Robson Victor de Souza, detido na última quinta-feira (4) em Minas Gerais. A prisão foi feita por policiais civis e validada pelo Tribunal de Justiça estadual.

Surpreendentemente, Robson elogiou os agentes durante a audiência de custódia:
“Fui muito bem tratado”, disse, sob juramento.

A declaração foi registrada em ata e enviada ao STF, em um movimento que busca garantir a legalidade e a transparência do processo. Nenhum excesso foi apontado, o que fortalece a narrativa de que as prisões são conduzidas dentro da legalidade.


Uma ferida ainda aberta

Os ataques de 8 de janeiro não foram apenas simbólicos. Foram reais, violentos e coordenados. A depredação do patrimônio público, a invasão das sedes dos Três Poderes e o clima de pânico deixaram marcas profundas.

Dois anos depois, o eco das imagens ainda assombra a sociedade brasileira — cadeiras viradas no plenário, vidros estilhaçados no Supremo, gabinetes invadidos no Planalto. A memória coletiva exige justiça.

E o STF parece determinado a responder à altura.


Mensagem clara: não haverá recuo

Especialistas em direito constitucional observam que a postura firme do STF representa mais que uma reação pontual. Trata-se de uma estratégia pedagógica: mostrar que a democracia brasileira tem mecanismos de defesa — e que os que cruzarem a linha serão responsabilizados, cedo ou tarde.

As buscas pelos três condenados continuam, e fontes ligadas à Polícia Federal afirmam que a captura é “questão de tempo“.

No epicentro de tudo, Moraes dá o tom: sentenças não são simbólicas — são ordens a serem cumpridas.


O que está em jogo

Mais do que prender três fugitivos, o que está em jogo é o precedente histórico que esse processo judicial deixará. O Brasil, ainda marcado pelos escombros do 8 de janeiro, observa atentamente os desdobramentos.

E uma coisa já está clara: quem tentou derrubar a democracia brasileira verá, de perto, o peso da Justiça.